sábado, 5 de novembro de 2011

05.11.2011

Um par de estalos, um grito, uma discussão, um beliscão, um beijo, uma dentada, uma lágrima... Qualquer coisa serve! Há de servir enquanto esta incompletude me ocupar. Não há como fugir do inevitável. É só seguir em frente e esperar que algo aconteça! PAM, não acontece nada, PAM vazio vazio vazio, PAM shiuuuuuuuuuu... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, apetece-me gritar para ver se acordo! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH Sou tão estúpida... Qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa serve! Podia fazer por fazer algo, mas não tenho vontade! Odeio esta falta de vontade abismal!
Eu quero, eu posso! Eu quero, eu posso! Eu quero, eu posso! Eu quero, eu posso! Eu quero, eu posso! Eu vou lá! Eu vou sair deste sitio escuro,e desconhecido a grande parte das almas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

01.11.2011

O tempo passa sem eu ter qualquer controlo pela velocidade que me ultrapassa. Sinto-me cada vez mais como um espectador desatento da minha própria realidade, é como se eu não soubesse como as coisas me acontecem. Estou farta de assistir e sentir esta desmotivação patológica que não me leva a lado nenhum. Eu quero qualquer coisa, eu quero mais, e nestes últimos dias acho que quero cada vez menos seja lá o que seja isso! Estou perdida nesta monotonia diária, nesta falta de emoção, falta de revolta, falta de qualquer coisa que não sei o que é. Este "não sei quê" abate-me profundamente: vai-se a motivação, vai-se a auto-estima, vai-se o sonho, vai-se a vontade, vai-se o querer! Sinto-me vazia, com um cheio de nada que não me preenche. Tenho uma falta de paixão! Sabem, conheci uma pessoa que invejo profundamente. Um rapaz com uma paixão que o transcende, quando ele fala sobre essa paixão os olhos dele brilham, quando fala sobre isso ele fica eufórico! Só tenho pena que não haja nada neste mundo que me faça sentir assim... nada mesmo.  Começo a acreditar que sou acrática por natureza! mais descobertas inquietante sobre mim: Eu não acredito em nada, e isso é só mais uma razão para viver nesta infelicidade emotiva. Não há como ser feliz se não tenho fé em nada, estou condenada a perder-me no espaço e no tempo porque me falta a luz! Aquela minha amiga deve ter razão no que me disse: desistes sempre, não lutas por nada! É verdade, admito! Não sei lutar, isso é para mim qualquer coisa que envolve fé, ou seja, algo que exige que eu tenha fé em mim própria e na minha capacidade de alterar as situações. Na maior parte das vezes não tenho como o fazer, por isso de que forma é suposto lutar!? Se é trabalho que tenho de dar, eu dou, eu trabalho eu esforço-me, mas se for algo mais subjectivo não sei para onde me virar! Como faço para lutar por algo que parece utópico? A minha racionalidade não me permite sequer por tais ideias em questão. Talvez conseguisse alguma coisa se houvesse algo a despoletar paixão em mim, mas não há! Isso implicaria que apagasse toda a minha consciência!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

20.10.2011

Opahh, há erros, há erros e há outros erros. Eu não gosto de dizer que estou arrependida de algo que aconteceu, mas de facto estou! Magoei pessoas que não mereciam de todo, mas poucos aceitam as coisas com facilidade. E depois além da porcaria que fiz, tenho uma falta de jeito com palavras para me exprimir! Soa tudo mal! Mais vale não fazer nada!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

05.10.2011

Hoje é uma daquelas madrugadas em que não consigo dormir, não só pelo zumbido irritante que fica depois de horas passadas a altos sons, mas também pelo facto de me sentir meio que apática em relação a montes de coisas. Não arranjo grande explicação para isso, mas preocupa-me o facto de "esta" ser mesmo eu: calada, à parte, entre outras expressões que poderiam ser usadas para me classificar. Eu não sei contrariar isto de muitas maneiras, e por isso chego a esta irrefutável conclusão que eu sou mesmo assim e que não há nada a fazer!
Nos últimos tempos senti-me a mudar a nível psicológico, e sei agora o que quero, mas não me satisfaço com este meu eu isolado que contraria o que quero. Como hei de lidar com tal situação?
Há coisas em mim que não entendo, e talvez nunca venha a entender, mas deixam-me frustrada por me impedirem de seguir o que quero. 
Quero conseguir ser natural no contacto com as pessoas em geral, em todo o tipo de ambiente (individual e em grupo), por enquanto não sei! Sinto-me desintegrada da realidade por vezes, por não entender nem me conseguir fazer entender.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

24.09.2011

É fácil confiar, é fácil acreditar e ver apenas o que queremos, o problema põe-se quando isso é traído de alguma forma. Damo-nos facilmente e deixamos que nos magoem vezes de mais. Não me lembro de me terem, alguma vez, magoado assim tanto, mas a verdade é que a confiança é uma coisa que não tenho nos outros. Acho que podemos confiar apenas até a um certo ponto, e a confiança plena só temos com nós próprios de facto. 
Não sou fácil de conhecer, mas envolvo-me com bastante facilidade - a explicação que tenho para isto é o facto de eu não confiar. Não confio em ninguém que eu não tenha o poder de manipular de alguma forma, ou seja, alguém que confie em mim de volta.
Somos pessoas, somos falíveis inevitavelmente, erramos porque nos é natural tal característica. Claro que a máxima que sigo neste aspecto não seja tão levada ao limite visto que há situações desculpáveis, porém, a mentira não o é, aliás, é inadmissível quando se trata de confiar em alguém. A honestidade é sempre preferível, o sofrimento que venha da difusão de uma verdade dolorosa é sempre melhor do que a dor causada pela desilusão da ocultação de algo. Há coisas que todo o ser humano pode aprender a aceitar, quase todas as coisas para dizer a verdade, mesmo que seja uma coisa impossível... É pena que hajam pessoas que usem e abusem da mentira para criar confiança. Imagino como estas pessoas se devem sentir: corrompidas, fechadas sobre si próprias e isoladas por terem segredos guardados! Não é saudável guardar essas coisas para nós apenas. Eu não sei ter grandes segredos, não suporto tê-los! não sei mentir, e fico nervosa só de tentar. prefiro ser honesta e envergonhar-me por sê-lo do que calar-me e corroer-me inevitavelmente com uma coisa que apenas eu posso saber. Há segredos e segredos, também é verdade, mas de qualquer forma há coisas que são de tal magnitude que não se podem esconder, pois a sua ocultação trará consequências para o ocultador impossíveis de tratar pelos que lhe são próximos. Claro que esta afirmação só faz sentido para pessoas que tenham uma consciência ou que não sofram de psicopatia e outros distúrbios de personalidade.
A vida apresenta-nos razões mais que muitas para não confiar, mas confiamos na mesma, somo ingénuos e caímos vezes sem conta nas mesmas armadilhas! Não me admito confiar, nem manter grandes segredos porque são bolas de neve nas quais não quero ser apanhada.
Outro belo truque é minimizar a capacidade dos outros de nos afectarem, isto é, "chamar as coisas pelos nomes e não com paninhos quentes". Temos de ser frios o suficiente para ver as coisas como elas são, sem lhes atribuir nenhum valor emocional ou moral. Só assim, e assumindo as nossas convicções, é que andamos para a frente e ultrapassamos pequenos inconvenientes ou mesmo arrependimentos que tenhamos!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

19.09.2011


Ando perdida, sem emoção e uso tudo o que é mau para encontrar algo que seja! Tive tanto tempo a ser a menina perfeita que agora não me sei comportar. Ando num tudo ou nada, numa montanha russa de certo/errado inimaginável para mim á uns tempos atrás e para muitos que sempre me conheceram. Em muita coisa já não me reconheço de todo: os meus princípios modelam-se a estas novas sensações. Verdade seja dita, os princípios mais “libertinos” já os tinha antes, mas neguei-os durante demasiado tempo. Ando mais brusca com os factos da vida e ando a ignorar as consequências no momento dos acontecimentos: sigo, agora, o meu instinto mais animal de forma a encontrar algo que me apaixone de novo. Talvez ande à procura nos locais errados, aliás: de certeza que ando a procurar nos sítios errados!
Consegui colocação na faculdade que queria e agora vou ter um novo começo: sou caloira de novo! Nestes últimos meses andei perdida e agora tenho algo em que me focar. Podem-se perguntar se não o tinha também antes, mas de facto não tinha visto que não tinha quaisquer obrigações, só tédio por não as ter e tempo de mais para pensar sobre isso. O verão foi fantástico, mas completamente sem frutos a nível profissional. Diverti-me e tive muitas experiências que antes não me atreveria a tentar. O meu verão foi fantástico, o meu verão foi o melhor verão da minha vida, o meu verão serviu para aprender a pintar o mundo de cinzento em vez do anterior preto e branco! Ás vezes temos de ignorar o certo e errado que as pessoas ditam para dar espaço para encontrarmos o nosso certo e errado. Há coisas que sei hoje que não são necessariamente branco ou preto, há mais sobre elas que as pessoas normalmente admitem, aliás, há coisas que não são erradas de todo mas os convencionalismos morais da nossa sociedade fazem com que nos sintamos culpados por um crime que não é crime de todo! O mais importante nesta situação toda é mesmo o sabermos o que para nós é certo e errado. As outras pessoas não interessam minimamente, aliás, interessam mas não podemos deixar que isso nos vede uma expansão do nosso próprio ser! Temos de definir o que realmente interessa, temos de ser o guia do nosso próprio destino, temos de ter os pés bem assentes no chão e não permitir que ventos e tempestades deturpem essa “cola” só nossa! Temos de nos responsabilizar pelas consequências, independentemente de as termos provocado consciente ou inconscientemente. Temos de ser nós! Temos de colocar palas nos ouvidos e olhos quando existe muito “barulho” e “poluição” à nossa volta. Arrependimentos não podem ser vistos como uma coisa simplesmente negativa, temos de os aceitar como uma experiência que nos trouxe até onde chegamos. Mais tenho a dizer: Não me podem chamar de irresponsável quando faço algo sobre o qual não pensei, visto que independentemente do resultado eu estou disposta a culpar-me, desculpar-me ou absolver-me se for esse o caso! É esta a coisa que acho mais importante sobre ser-se ADULTO: responsabilizarmo-nos pelos nosso actos! Além destas “lições” este verão aprendi, quero dizer, confirmei a minha teoria de “Amigas amigas, namorados á parte”. Muitos acham-me estúpida em manter tal amiga, mas eu acho estúpido colocar sequer isso em causa já que sei que não se escolhe de quem se gosta e ela agiu impecavelmente comigo – apesar de nos meus piores momentos ter levado até o correcto a mal. Segui em frente e estou feliz por seguir o meu pensamento e engolir o orgulho, desrespeitar-me um pouco para conseguir aceitar o que aconteceu e até ficar feliz sobre isso.
Aprendi ainda muita coisa importante sobre mim mesmo e sobre os meus pontos fracos: Ás vezes não sei dizer que não, não sei pôr-me de pé e defender-me, isto porque nunca gostei de criar confusão e odeio quem a cria. A verdade é que fui educada para pensar que não interessa o que os outros pensam, por isso talvez tenha criado resistências capazes de ignorar grande parte destas coisas que deveriam provocar em mim uma reacção híper violenta! De qualquer forma acho que levei isto demasiado à letra, e penso que tenho de moderar isso um pouco!
O meu verão foi, sem duvida alguma, bastante educativo sobre mim própria apesar de todos os erros que sei que cometi! Não me arrependo efectivamente de nada! Do que fiz menos bem fica só a memória hilariante de que deveria ter sido feito de outra forma!

sábado, 3 de setembro de 2011

03.09.2011

Quem leu o ultimo post tem de ler este também!

 Tudo o que eu ando a materializar em escrito são sentimentos, emoções, coisas que não posso controlar apenas racionaliza-las depois de as sentir. Hoje por resposta a um post de uma amiga disse-lhe:

"Ai amor como eu te queria dizer que passa com o tempo, adorava dizer-te isso, mas digo-te, por experiência própria, que uma amor como esse é incurável! Já passaram anos e continuo a sentir o mesmo, há dias que parecem mais fáceis e até conseguimos ter outras pessoas mas vamos chegar sempre à mesma conclusão: ISTO NÃO É SUFICIENTE! Sabes como passo os meus dias? Racionalizo, imagina, racionalizo uma emoção que é já de si irracional! Se resulta? Não apaga os sentimentos, mas pelos menos sei o porquê do que acontece a todos os outros sentimentos! Mais uma coisa, não te afastes dele, mesmo que julgues que só assim o vais esquecer, porque isso não resulta! Tive anos sem qualquer contacto, ANOS, e não passou! Aproveita a amizade que têm, é melhor que nada!"

Eu se fosse alguém de fora acho que me via como uma maluquinha da cabeça,  porque isto tudo não parece saudável! Aliás, o estranho facto é que eu até concordo se as pessoas lessem apenas o primeiro. Mas a verdade é que a parte saudável é que eu racionalizo, e com a maturidade que ganhei posso confirmar que apesar de sentir isso tudo e de ter dito que ia lutar sei bem que não vou porque existem barreiras enormes a tal feito. A maior barreira é mesmo o facto de eu saber que não é saudável sentir isto! Eu já desisti! Eu já me conformei com a ideia que ele se foi, que ele seguiu com a sua vida e tudo! Este amor é incurável posso assegurar-vos, mas tem tratamento! Tratamento esse que sigo com enorme religiosidade: Racionalizar e conformar-me com a ideia que acabou sinta lá o que sentir e seguir em frente aceitando a felicidade possível! Este conformismo pode também incomodar muita gente, mas não vou perseguir ninguém como uma louca, além de que, ao fim de determinado tempo, é tudo o que nos resta pois deixa de fazer sentido esperar por aquele grande amor! Quero uma amizade com ele acima de tudo, no post anterior manifestei vontades que, num momento de escrita completamente descontrolado, soaram de uma maneira real, mas não passam de ideias bonitas, utopias, idealismos perfeitos e inalcançáveis que eu não ouso sequer tentar alcançar! 
Posso admitir que não me admito agir para alcançar determinados sonhos porque são irracionais e a sua constante procura de realização só trará dor e frustração! Temos de ser realistas quando estamos perante estas situações para não nos continuarmos eternamente a magoar. Devemos sim procurar a felicidade possível que mencionei anteriormente. Essa felicidade é real, palpável e suficiente nas condições certas. Sim, pudemos apaixonar-nos por outras pessoas, podemos lutar imenso por elas e alcançar uma felicidade duradoura, pode ser amor mesmo, mas um amor mais racional e de pés assentes no chão! Verdade seja dita, quem tem a felicidade de ficar com esse primeiro amor vai ser muito mais feliz, mas pelo que vejo são poucos os sortudos! Concelho: Nunca deixem essa felicidade fugir de vocês, porque se vão arrepender para a vida e vão sempre pensar nos "ses" que a vida vos apresenta!

01.09.2011

Ninguém esquece o primeiro amor! O primeiro amor é simplesmente para sempre, e nós desejamos sempre voltar atrás. Estou repleta de sentimentos por aquele em que já não confio, já não conheço. Aquele que eu conheci não é este rapaz que conheci agora, ele está diferente, eu estou diferente e olho para ele como tal. Como pode este estranho ser capaz de me influenciar desta maneira? Como posso estar tão vulnerável a esta pessoa? Qualquer conversa com ele parece nova, mas mesmo assim quero voltar ao passado. Não acredito neste poder que ele tem sobre mim, é hipnotizante e irresistível. Odeio isto! Eu sei que ele não é nenhum santo, até que discordo dele em muitos aspectos, mas não dá! Ele monopoliza o meu ser de uma forma gravitacional, sendo que ele é o meu centro de gravidade. Ele tem namorada! Sou masoquista? Como posso eu insistir nesta tecla que já está mais que gasta? Ele não me quer, só está a ser simpático, só está a querer ser meu amigo. Estou curiosa para ver como corre o primeiro contacto cara a cara. Vai ser estranho tenho a certeza, mas a estranheza tem alguma causa… Qual será!?

            Este post já foi escrito há uns bons meses mas mesmo assim o que eu sinto continua inalterável. É ele o ser que eu mais temo, a pessoa que me parece maior ao pé de mim, é ele que me afecta com pequenas palavras que para mim significam o mundo. Este sentimento tem anos, tem vida própria que adormece por meses seguidos, mas acorda sem ponto de ignição aparente. Recordo-me das ultimas palavras trocadas face to face, e das inúmeras vezes que o olhar dele me atormentava e me afastava! Como podia eu olhar de frente para aquele olhar que me “topava” a cada segundo em que sentia a minha presença? Como podia eu olhar para ele como se não visse o apêndice que lhe seguia? Com esta estranheza toda eu agradeci quando o contacto diário já não existia, mas, verdade seja dita, ele continuou no meu pensamento. Admiti não ter a minha primeira escolha, admiti procurar a felicidade a um nível mais abaixo, num nível mais possível, mas cheguei a conclusão que era uma felicidade limitada. Mais uma vez a voz dele soa aos meus ouvidos, mais uma vez me aquece e me deixa com um sorriso parvo na cara! Porém tenho um escudo protector que não me deixa falar montes de coisas, nem me permite ouvir outras sob pena de serem mal interpretadas. É esse, actualmente, o meu maior medo: deixar-me levar com um significado que atribua a determinada palavra que ele não lhe deu de facto.
As nossas conversas duram horas, somos capazes de falar das maiores futilidade e mesmo assim rir com isso. Estas conversas fazem me feliz, fazem-me querer mais e querer lutar por mais! Questiono-me se será possível? Se estou à altura dele desta vez, se consigo recuperá-lo e se ele me aceita de volta. Sou uma pessoa diferente, ele também é uma pessoa diferente mas continuo apaixonada pelos traços que são imutáveis. A pessoa que eu uma vez conheci contínua lá, continua bem vincada em todas as coisas que ele diz e principalmente na maneira que ele me faz sentir. Há coisas que nunca mudam, quando se trata desta assombração que ele significa para mim, não se alteram nunca.
Nos meus tempos em que o sentimento ficava adormecido eu continuava com a minha vidinha, sorria e praticava um teatro diário para me manter em pé. Ele não tem a noção do efeito que tem em mim, ele não sabe o que significou desistir dele, ele não conhece a verdadeira profundidade dos meus sentimentos. Estou com uma curiosidade mórbida para estar perto dele, para ver o que sinto, o que ele sente, interpretar o olhar dele que dizia tanto, para sentir as minhas palpitações quando se aproxima e um arrepio cada vez que me toca. Quero ver de perto, quero ter essa oportunidade e, acima de tudo, quero tentar a minha sorte! Amigos que me são chegados conferem significado às palavras que ele diz, e dizem-me para ter cuidado porque sou capaz de vir a sofrer mais uma vez, mas eu não quero saber, eu quero ter mais uma oportunidade acabe ela como acabar, não me interessa se saio mutilada mais uma vez porque sentir algo é melhor do que não sentir nada de todo.
O primeiro amor é, sem dúvida, o único que fica, que moi e remoi, o único que volta inesperadamente, o irracional que nos leva a cometer as maiores loucuras, o que aparente ser hot and cold, o misto entre ódio e amor, que nos concede as maiores in/felicidades: é aquele que nos torna capazes de qualquer coisa, aquele que tem uma força brutal contra nós! O primeiro amor não acaba, apenas fica adormecido nos recantes do nosso inconsciente e revela-se de tempos em tempos. O primeiro amor é capaz  de sobreviver no tempo e há distância, é o que tem a capacidades de nos fazer tremer quando o contacto é retomado. O primeiro amor é estúpido e irracional, o único que nos corrói por dentro!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

02.09.2011

Do I really need to acept that the second best is enough? The best is unforgetable! Second best, wherever you are, you need to know that you wont be my first choice! There will never be one guy that means more to me than you! Sory, but that's true!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

04.08.2011

Hoje o sonho parece mais próximo de se concretizar: o esforço possível já foi feito e agora é só esperar pelos resultados. Sou mais uma candidatura no meio de muitas, mais um ser que deseja ser mais, que quer mais! Sou mais uma, sou uma mais, sou só mais uma no meio de tantas. Esperar para ver... Devia ser mais fácil viver esta expectativa, devia ser fácil despreocuparmo-nmos do nosso futuro, mas não é. Dói não ter mais que fazer para mudar o meu rumo, as cartas já estão lançadas! Quando chega este momento impotente sentimos sempre que poderíamos ter feito mais. A razão diz que não há motivo para me preocupar, mas a ansiedade persiste e afoga-me com dúvidas. São muitas as vozes que me tentam afastar das preocupações mas eles sobrevivem ignorando a razão. Ai, como eu desejava saber previamente o que o futuro me vai trazer, mas como um mortal que sou a ignorância é a única coisa que nos serve! Eis que o tempo vai passar rápido e daqui a nada as certezas assombrar-me-ão com outras dúvidas e preocupações subsequentes. Ser um "ser" por natureza insatisfeito faz com que a procura pelo a seguir, pelo próximo nunca acabe. Ainda bem que assim é, pois é isto que dá o sabor à vida - picante, amargo, doce e salgado. Viver sem sabor não seria viver de todo. O sonho por mais inalcançável que seja é o que nos faz querer  continuar a lutar afincadamente. A perfeição para o Homem é sempre impossível de alcançar, isto porque há sempre mais a desejar, sempre algo a melhorar, sempre qualquer coisa que nos diga "ainda não acabou". Vivemos sempre a pensar no a seguir, e talvez não haja, de todo, outra maneira de viver. Sobreviver não serve, viver é a palavra de Ordem. Quem não quiser mais chegou ao fim da linha: que coisa mais triste de aceitar! Para mim não existe tal coisa: vou sempre continuar em busca da próxima emoção, da próxima felicidade, da próxima cor, da próxima paixão... enfim, da próxima paragem que nos levará à seguinte e daí por diante. A luta há de sempre continuar - o fim é a morte!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

02.08.2011


Hoje foi mais um dia daqueles: mal me levantei da cama! Sinto um vazio tão grande, uma acrasia ridícula, uma falta de qualquer coisa… Assim não tenho pica nenhuma! A verdade é que não sei como preencher-me! Estes joguinhos mentais que me ocupam o tempo, não o ocupam de todo. São engraçados, dão-me gozo e tal mas falta qualquer coisa, um não sei quê, um “je ne ces’t quoi”. Sugiram-me soluções para esta acrasia por favor!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

01.08.2011


Já acordaram a desejar esquecer todos os convencionalismos éticos e morais? Eu remoo-me várias vezes com este pensamento. Desejava tanto ter essa liberdade, essa falta de consciência/conhecimento. Já contaram as tantas e tantas vezes que não fizeram algo por ser incorrecto ou mesmo errado? Já viram quantas vezes a consciência vos levou a abdicar de pequenos e grandes prazeres? Já viram quantas vezes deixaram de fazer algo mais cedo porque o pensamento ocupou-vos demasiado tempo? Quantas vezes disseram “Se eu soubesse o que sei hoje…”? Honestamente, acredito que o que deixamos por fazer é o que mais arrependimento nos vai trazer, mas depois há esta coisa de consciência que não deixa e não permite! Se fizermos e correr mal, pelo menos tentámos, pelo menos aprendemos alguma coisa com essa experiência, agora se deixar-mos por fazer vamos sempre ter “se(s)” fantasmagóricos a assombrar-nos! De momento tenho uma situação em que não consigo apagar a consciência e deixar-me levar, “cair na tentação” por assim dizer! Não me deixo levar, não consigo porque tenho esta super híper mega consciência a dizer: Não deves, não podes, e depois o que acontece, e apresenta-me milhentos de cenários possíveis (muitos deles completamente descabidos) … Não consigo ultrapassar este fenómeno mental e racional para usufruir de pequenas coisas! Odeio-me por isso!