terça-feira, 31 de maio de 2011

31.05.2011


Dediquei o post de hoje aos 7 pecados mortais, são eles:
Avareza
Demasiada ambição e apego ao dinheiro, desejo insaciável de adquirir bens materiais e enriquecer e desconfiança de outras pessoas.
Ira
Quando se tem raiva de outra pessoa, uma pessoa agressiva ou sede de vingança.
Gula
É a vontade insaciável de comer para além do necessário, comer só pelo prazer.
Luxúria
Desejo e fixação pelos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade.
Soberba
Conhecida também orgulho, querer ser e mostrar que é melhor do que os outros, falta de humildade e arrogância.
Preguiça
Aversão ao trabalho ou prática de outras actividades físicas e mentais.
Vaidade
Demasiada ambição pela perfeição do aspecto físico, beleza, para impressionar os outros.
Comecei-me a perguntar: qual o mais grave!? Ajudem-me nesta busca, porque trata-se de uma questão quase que existencial!

terça-feira, 24 de maio de 2011

24.05,2011

Mais um dia ocupada com quase nada! Este constante sentimento de inutilidade dá cabo de mim e da minha sanidade mental. Estou farta de não ter que fazer, não ter planos ou quando os tenho saírem completamente frustrados! Oh que bela seca de vidinha que ando a ter. Preciso de alguma emoção urgentemente, este tédio não serve para mim! Arranjem-me uma ocupação, arranjem-me qualquer coisa porque esta imobilidade simplesmente não funciona para mim, mesmo que cada passo que dê me deia dores horríveis! Quero ocupar-me, quero fazer o que quer que seja para sair desta “doença”.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

23.05.2011

Hoje fui a uma entrevista de trabalho e fizeram-me falar sobre mim, tópico que me traz várias dificuldades. Por onde começar? Do que falar? E passando os assuntos básicos – formação e experiência profissional – segue-se um silêncio. É difícil falarmos de nós próprios quando queremos mostrar o melhor de nós, queremos “vender-nos”, e os argumentos a favor parece que são os mais difíceis de apresentar. O que é bom aos nossos olhos pode não o ser aos olhos dos outros, simples! Os defeitos também nos causam dificuldades, porque há defeitos e “defeitos”, e nesse aspecto vamos sempre para os óbvios que se aplicam a toda a gente: sou teimosa! Fantástico! O que é que este adjectivo diz realmente sobre nós? Eu não sei, eu não percebo. Pois, sou teimosa porque… e volta o silêncio! Há coisas que acho que não podemos saber sobre nós próprios, ou pelo menos entender sozinhos, só os outros sabem! Quando tentamos auto-avaliar-nos baseamos-nos em quê? Resposta óbvia mas mascarada é esta: No que os outros pensam, ou seja, vamos ser o que os outros querem que nos sejamos. Pura psicologia! E perguntem-se se será mesmo assim!? É, não há maneira de contradizer esta ideia, pelo menos não realisticamente! Sim, podemos dizer, gritar até, que “Não interessa o que os outros pensam”, mas a realidade é outra! Os outros moldam a maneira como nos vêmos!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

19.05.2011


Situações estúpidas não param de acontecer, não as provoco simplesmente acontecem sem qualquer controlo. Odeio estar desta maneira. O tédio leva-me a uma sensação de inutilidade extrema, silêncio e aberração anti-social. Quero fazer alguma coisa, estou farta de estar parada. Que vazio imenso este que me preenche actualmente. Não preciso de muito tempo para me sentir isolada. Os meus pensamentos preenchem estes dias, e eis que são estúpidos de mais!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

18.05.2011


Tudo se resume a problemas de confiança! Não confio em mim o suficiente, não acho o meu Eu suficiente. Sou para mim algo de estranho, algo de envergonhado, algo que não sabe agir sem pensar. Eu penso tudo ao pormenor, penso e repenso e volto a pensar. Quero tudo como é suposto e tenho muito medo de arriscar. Ser arrojada não é fácil para mim. Já sei que as minhas capacidades sociais não são muitas, mas para mim o silêncio é precioso e gostava que alguém partilha-se isso comigo. Eu sou calada, e não gosto dessa minha faceta, mas sei que posso ser a maior tagarela que existe se estiver na companhia certa e completamente a vontade. Não gosto que este meu silêncio me empurre para um lugar obscuro, onde tudo sobre mim parece secreto, mas é o que acontece e mais uma vez aconteceu e lá estou eu, de novo, fechada sobre mim própria procurando analisar todos os porquês que me têm surgido. O meu silêncio é estridente, dá nas vistas tal como um berro de dor excruciante, mas tudo porque eu falo com o que posso: os meus gestos, o meu sorriso, o meu olhar e a minha maneira de estar. Eu falo para quem me quiser ouvir, e quem não quiser azar! Falo de forma falada quando é necessário ou quando estou estranhamente à vontade, e sei que isso tem acontecido mais vezes de há 2 meses para cá, mas para quem não me conhece não passo de uma miúda calada! Gostava de me fazer entender sem palavras, até porque com palavras há sempre problemas conceptuais que perturbam o seu entendimento! Quero ser entendida pela coisa mais básica que há: o gesto!

18.05.2011


Primeiros Passos são sempre os mais difíceis, estamos sempre com medo de errar, com medo de fazer algo que comprometa tudo o resto, mas esses são necessários para alcançar-mos o que quer que seja. Pior é quando a situação é completamente nova, e qualquer passo demora mais do que o esperado para ser dado. Temos medo, ficamos frustrados com a falta de cumprimento das nossas expectativas e quando isso acontece que devemos fazer? Um passo atrás? Eu não faço ideia, mas sei que não tenho qualquer arrependimento, mas dúvidas, duvidas essas que tardam o próximo passo. São tantos os problemas que a minha cabeça complicada procura lidar, e o mais provável é nem serem problemas de todo, mas enfim.

sábado, 14 de maio de 2011

14.05.2011


Estou com a consciência pesada, porque no dilema entre a minha segurança e a solidariedade com o próximo, escolhi a primeira hipótese. Não cheguei a perceber bem o que aconteceu, mas sei que não parei, não perguntei, nada! Só vi um carro a “despejar” uma rapariga, e os indivíduos do carro a dizer “bora embrora que vão chamar a bófia!”. No meio da rua quando vemos uma cena destas o que fazemos? O que devemos fazer? O que podemos fazer? É que se fizermos alguma coisa ainda levamos por tabela, mas mesmo assim a minha decisão foi completamente incorrecta e a minha consciência não está bem com isso!

domingo, 8 de maio de 2011

08.05.2011


A vida é mesmo curtinha, e o tempo passa num estante e nós deixamos que passe impune. Na noite anterior reuni um grupo de amigos, não diria de infância, mas amigos que conhecemos desde que nos lembramos de ser gente. E percebo bem o que andei a deixar de lado estes anos todos: a alegria, a descontracção e o à-vontade de estar com eles. O discurso flui naturalmente, todos temos experiências novas para contar e quando o assunto acaba seguimos, naturalmente, para a má-língua (peço desculpa aos mal falados). Já não nos reuníamos há anos, sem exagero, porque vê-los ao longe de passagem e cumprimentá-los não é, de facto, passar tempo com eles, daí que admita que foi uma noite mesmo agradável – tirando o frio. Devíamos preocupar-nos em fazer mais coisas deste género, porque a amizade continua lá e toda a cumplicidade das experiências que tivemos juntos no passado que sempre nos provocam nostalgia continua lá. A amizade vem-nos naturalmente quando não nos vemos há tanto tempo, todas as memórias e os tempos bem passados e menos bem passados nos lembram o porquê de estarmos juntos. Adoro quando digo alguma coisa e alguém se segue e diz “Eu também”, é que é uma sensação de compreensão única. Eu não sou a única a pensar algo, que parece demasiado estranho para a maioria das pessoas. Adoro o facto de sermos já todos maturos o suficiente para falarmos das coisas sérias sem ninguém a armar-se em pudico, impondo o assunto como um tabu. Somos adultos, fazemos o que os adultos fazem já não há razão para gozar porque alguém fez isto ou aquilo, porque estamos, afinal, todos em pé de igualdade. Mesmo assim entre nós o preconceito ainda vive, nuns lados mais no que nos outros, mas só se aplica à própria pessoa, porque quando se trata de ouvir as histórias dos outros é a primeira a ficar com atenção. Amigos são amigos e simplesmente vão ser sempre amigos até que nós queiramos. Sem eles não somos nada de completo! Não quero abdicar dos meus amigos nunca. Um telefonema, uma mensagem, um convívio combinado à pressa: tudo serve para manter a amizade viva!