quinta-feira, 20 de outubro de 2011

20.10.2011

Opahh, há erros, há erros e há outros erros. Eu não gosto de dizer que estou arrependida de algo que aconteceu, mas de facto estou! Magoei pessoas que não mereciam de todo, mas poucos aceitam as coisas com facilidade. E depois além da porcaria que fiz, tenho uma falta de jeito com palavras para me exprimir! Soa tudo mal! Mais vale não fazer nada!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

05.10.2011

Hoje é uma daquelas madrugadas em que não consigo dormir, não só pelo zumbido irritante que fica depois de horas passadas a altos sons, mas também pelo facto de me sentir meio que apática em relação a montes de coisas. Não arranjo grande explicação para isso, mas preocupa-me o facto de "esta" ser mesmo eu: calada, à parte, entre outras expressões que poderiam ser usadas para me classificar. Eu não sei contrariar isto de muitas maneiras, e por isso chego a esta irrefutável conclusão que eu sou mesmo assim e que não há nada a fazer!
Nos últimos tempos senti-me a mudar a nível psicológico, e sei agora o que quero, mas não me satisfaço com este meu eu isolado que contraria o que quero. Como hei de lidar com tal situação?
Há coisas em mim que não entendo, e talvez nunca venha a entender, mas deixam-me frustrada por me impedirem de seguir o que quero. 
Quero conseguir ser natural no contacto com as pessoas em geral, em todo o tipo de ambiente (individual e em grupo), por enquanto não sei! Sinto-me desintegrada da realidade por vezes, por não entender nem me conseguir fazer entender.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

24.09.2011

É fácil confiar, é fácil acreditar e ver apenas o que queremos, o problema põe-se quando isso é traído de alguma forma. Damo-nos facilmente e deixamos que nos magoem vezes de mais. Não me lembro de me terem, alguma vez, magoado assim tanto, mas a verdade é que a confiança é uma coisa que não tenho nos outros. Acho que podemos confiar apenas até a um certo ponto, e a confiança plena só temos com nós próprios de facto. 
Não sou fácil de conhecer, mas envolvo-me com bastante facilidade - a explicação que tenho para isto é o facto de eu não confiar. Não confio em ninguém que eu não tenha o poder de manipular de alguma forma, ou seja, alguém que confie em mim de volta.
Somos pessoas, somos falíveis inevitavelmente, erramos porque nos é natural tal característica. Claro que a máxima que sigo neste aspecto não seja tão levada ao limite visto que há situações desculpáveis, porém, a mentira não o é, aliás, é inadmissível quando se trata de confiar em alguém. A honestidade é sempre preferível, o sofrimento que venha da difusão de uma verdade dolorosa é sempre melhor do que a dor causada pela desilusão da ocultação de algo. Há coisas que todo o ser humano pode aprender a aceitar, quase todas as coisas para dizer a verdade, mesmo que seja uma coisa impossível... É pena que hajam pessoas que usem e abusem da mentira para criar confiança. Imagino como estas pessoas se devem sentir: corrompidas, fechadas sobre si próprias e isoladas por terem segredos guardados! Não é saudável guardar essas coisas para nós apenas. Eu não sei ter grandes segredos, não suporto tê-los! não sei mentir, e fico nervosa só de tentar. prefiro ser honesta e envergonhar-me por sê-lo do que calar-me e corroer-me inevitavelmente com uma coisa que apenas eu posso saber. Há segredos e segredos, também é verdade, mas de qualquer forma há coisas que são de tal magnitude que não se podem esconder, pois a sua ocultação trará consequências para o ocultador impossíveis de tratar pelos que lhe são próximos. Claro que esta afirmação só faz sentido para pessoas que tenham uma consciência ou que não sofram de psicopatia e outros distúrbios de personalidade.
A vida apresenta-nos razões mais que muitas para não confiar, mas confiamos na mesma, somo ingénuos e caímos vezes sem conta nas mesmas armadilhas! Não me admito confiar, nem manter grandes segredos porque são bolas de neve nas quais não quero ser apanhada.
Outro belo truque é minimizar a capacidade dos outros de nos afectarem, isto é, "chamar as coisas pelos nomes e não com paninhos quentes". Temos de ser frios o suficiente para ver as coisas como elas são, sem lhes atribuir nenhum valor emocional ou moral. Só assim, e assumindo as nossas convicções, é que andamos para a frente e ultrapassamos pequenos inconvenientes ou mesmo arrependimentos que tenhamos!