terça-feira, 20 de setembro de 2011

19.09.2011


Ando perdida, sem emoção e uso tudo o que é mau para encontrar algo que seja! Tive tanto tempo a ser a menina perfeita que agora não me sei comportar. Ando num tudo ou nada, numa montanha russa de certo/errado inimaginável para mim á uns tempos atrás e para muitos que sempre me conheceram. Em muita coisa já não me reconheço de todo: os meus princípios modelam-se a estas novas sensações. Verdade seja dita, os princípios mais “libertinos” já os tinha antes, mas neguei-os durante demasiado tempo. Ando mais brusca com os factos da vida e ando a ignorar as consequências no momento dos acontecimentos: sigo, agora, o meu instinto mais animal de forma a encontrar algo que me apaixone de novo. Talvez ande à procura nos locais errados, aliás: de certeza que ando a procurar nos sítios errados!
Consegui colocação na faculdade que queria e agora vou ter um novo começo: sou caloira de novo! Nestes últimos meses andei perdida e agora tenho algo em que me focar. Podem-se perguntar se não o tinha também antes, mas de facto não tinha visto que não tinha quaisquer obrigações, só tédio por não as ter e tempo de mais para pensar sobre isso. O verão foi fantástico, mas completamente sem frutos a nível profissional. Diverti-me e tive muitas experiências que antes não me atreveria a tentar. O meu verão foi fantástico, o meu verão foi o melhor verão da minha vida, o meu verão serviu para aprender a pintar o mundo de cinzento em vez do anterior preto e branco! Ás vezes temos de ignorar o certo e errado que as pessoas ditam para dar espaço para encontrarmos o nosso certo e errado. Há coisas que sei hoje que não são necessariamente branco ou preto, há mais sobre elas que as pessoas normalmente admitem, aliás, há coisas que não são erradas de todo mas os convencionalismos morais da nossa sociedade fazem com que nos sintamos culpados por um crime que não é crime de todo! O mais importante nesta situação toda é mesmo o sabermos o que para nós é certo e errado. As outras pessoas não interessam minimamente, aliás, interessam mas não podemos deixar que isso nos vede uma expansão do nosso próprio ser! Temos de definir o que realmente interessa, temos de ser o guia do nosso próprio destino, temos de ter os pés bem assentes no chão e não permitir que ventos e tempestades deturpem essa “cola” só nossa! Temos de nos responsabilizar pelas consequências, independentemente de as termos provocado consciente ou inconscientemente. Temos de ser nós! Temos de colocar palas nos ouvidos e olhos quando existe muito “barulho” e “poluição” à nossa volta. Arrependimentos não podem ser vistos como uma coisa simplesmente negativa, temos de os aceitar como uma experiência que nos trouxe até onde chegamos. Mais tenho a dizer: Não me podem chamar de irresponsável quando faço algo sobre o qual não pensei, visto que independentemente do resultado eu estou disposta a culpar-me, desculpar-me ou absolver-me se for esse o caso! É esta a coisa que acho mais importante sobre ser-se ADULTO: responsabilizarmo-nos pelos nosso actos! Além destas “lições” este verão aprendi, quero dizer, confirmei a minha teoria de “Amigas amigas, namorados á parte”. Muitos acham-me estúpida em manter tal amiga, mas eu acho estúpido colocar sequer isso em causa já que sei que não se escolhe de quem se gosta e ela agiu impecavelmente comigo – apesar de nos meus piores momentos ter levado até o correcto a mal. Segui em frente e estou feliz por seguir o meu pensamento e engolir o orgulho, desrespeitar-me um pouco para conseguir aceitar o que aconteceu e até ficar feliz sobre isso.
Aprendi ainda muita coisa importante sobre mim mesmo e sobre os meus pontos fracos: Ás vezes não sei dizer que não, não sei pôr-me de pé e defender-me, isto porque nunca gostei de criar confusão e odeio quem a cria. A verdade é que fui educada para pensar que não interessa o que os outros pensam, por isso talvez tenha criado resistências capazes de ignorar grande parte destas coisas que deveriam provocar em mim uma reacção híper violenta! De qualquer forma acho que levei isto demasiado à letra, e penso que tenho de moderar isso um pouco!
O meu verão foi, sem duvida alguma, bastante educativo sobre mim própria apesar de todos os erros que sei que cometi! Não me arrependo efectivamente de nada! Do que fiz menos bem fica só a memória hilariante de que deveria ter sido feito de outra forma!

sábado, 3 de setembro de 2011

03.09.2011

Quem leu o ultimo post tem de ler este também!

 Tudo o que eu ando a materializar em escrito são sentimentos, emoções, coisas que não posso controlar apenas racionaliza-las depois de as sentir. Hoje por resposta a um post de uma amiga disse-lhe:

"Ai amor como eu te queria dizer que passa com o tempo, adorava dizer-te isso, mas digo-te, por experiência própria, que uma amor como esse é incurável! Já passaram anos e continuo a sentir o mesmo, há dias que parecem mais fáceis e até conseguimos ter outras pessoas mas vamos chegar sempre à mesma conclusão: ISTO NÃO É SUFICIENTE! Sabes como passo os meus dias? Racionalizo, imagina, racionalizo uma emoção que é já de si irracional! Se resulta? Não apaga os sentimentos, mas pelos menos sei o porquê do que acontece a todos os outros sentimentos! Mais uma coisa, não te afastes dele, mesmo que julgues que só assim o vais esquecer, porque isso não resulta! Tive anos sem qualquer contacto, ANOS, e não passou! Aproveita a amizade que têm, é melhor que nada!"

Eu se fosse alguém de fora acho que me via como uma maluquinha da cabeça,  porque isto tudo não parece saudável! Aliás, o estranho facto é que eu até concordo se as pessoas lessem apenas o primeiro. Mas a verdade é que a parte saudável é que eu racionalizo, e com a maturidade que ganhei posso confirmar que apesar de sentir isso tudo e de ter dito que ia lutar sei bem que não vou porque existem barreiras enormes a tal feito. A maior barreira é mesmo o facto de eu saber que não é saudável sentir isto! Eu já desisti! Eu já me conformei com a ideia que ele se foi, que ele seguiu com a sua vida e tudo! Este amor é incurável posso assegurar-vos, mas tem tratamento! Tratamento esse que sigo com enorme religiosidade: Racionalizar e conformar-me com a ideia que acabou sinta lá o que sentir e seguir em frente aceitando a felicidade possível! Este conformismo pode também incomodar muita gente, mas não vou perseguir ninguém como uma louca, além de que, ao fim de determinado tempo, é tudo o que nos resta pois deixa de fazer sentido esperar por aquele grande amor! Quero uma amizade com ele acima de tudo, no post anterior manifestei vontades que, num momento de escrita completamente descontrolado, soaram de uma maneira real, mas não passam de ideias bonitas, utopias, idealismos perfeitos e inalcançáveis que eu não ouso sequer tentar alcançar! 
Posso admitir que não me admito agir para alcançar determinados sonhos porque são irracionais e a sua constante procura de realização só trará dor e frustração! Temos de ser realistas quando estamos perante estas situações para não nos continuarmos eternamente a magoar. Devemos sim procurar a felicidade possível que mencionei anteriormente. Essa felicidade é real, palpável e suficiente nas condições certas. Sim, pudemos apaixonar-nos por outras pessoas, podemos lutar imenso por elas e alcançar uma felicidade duradoura, pode ser amor mesmo, mas um amor mais racional e de pés assentes no chão! Verdade seja dita, quem tem a felicidade de ficar com esse primeiro amor vai ser muito mais feliz, mas pelo que vejo são poucos os sortudos! Concelho: Nunca deixem essa felicidade fugir de vocês, porque se vão arrepender para a vida e vão sempre pensar nos "ses" que a vida vos apresenta!

01.09.2011

Ninguém esquece o primeiro amor! O primeiro amor é simplesmente para sempre, e nós desejamos sempre voltar atrás. Estou repleta de sentimentos por aquele em que já não confio, já não conheço. Aquele que eu conheci não é este rapaz que conheci agora, ele está diferente, eu estou diferente e olho para ele como tal. Como pode este estranho ser capaz de me influenciar desta maneira? Como posso estar tão vulnerável a esta pessoa? Qualquer conversa com ele parece nova, mas mesmo assim quero voltar ao passado. Não acredito neste poder que ele tem sobre mim, é hipnotizante e irresistível. Odeio isto! Eu sei que ele não é nenhum santo, até que discordo dele em muitos aspectos, mas não dá! Ele monopoliza o meu ser de uma forma gravitacional, sendo que ele é o meu centro de gravidade. Ele tem namorada! Sou masoquista? Como posso eu insistir nesta tecla que já está mais que gasta? Ele não me quer, só está a ser simpático, só está a querer ser meu amigo. Estou curiosa para ver como corre o primeiro contacto cara a cara. Vai ser estranho tenho a certeza, mas a estranheza tem alguma causa… Qual será!?

            Este post já foi escrito há uns bons meses mas mesmo assim o que eu sinto continua inalterável. É ele o ser que eu mais temo, a pessoa que me parece maior ao pé de mim, é ele que me afecta com pequenas palavras que para mim significam o mundo. Este sentimento tem anos, tem vida própria que adormece por meses seguidos, mas acorda sem ponto de ignição aparente. Recordo-me das ultimas palavras trocadas face to face, e das inúmeras vezes que o olhar dele me atormentava e me afastava! Como podia eu olhar de frente para aquele olhar que me “topava” a cada segundo em que sentia a minha presença? Como podia eu olhar para ele como se não visse o apêndice que lhe seguia? Com esta estranheza toda eu agradeci quando o contacto diário já não existia, mas, verdade seja dita, ele continuou no meu pensamento. Admiti não ter a minha primeira escolha, admiti procurar a felicidade a um nível mais abaixo, num nível mais possível, mas cheguei a conclusão que era uma felicidade limitada. Mais uma vez a voz dele soa aos meus ouvidos, mais uma vez me aquece e me deixa com um sorriso parvo na cara! Porém tenho um escudo protector que não me deixa falar montes de coisas, nem me permite ouvir outras sob pena de serem mal interpretadas. É esse, actualmente, o meu maior medo: deixar-me levar com um significado que atribua a determinada palavra que ele não lhe deu de facto.
As nossas conversas duram horas, somos capazes de falar das maiores futilidade e mesmo assim rir com isso. Estas conversas fazem me feliz, fazem-me querer mais e querer lutar por mais! Questiono-me se será possível? Se estou à altura dele desta vez, se consigo recuperá-lo e se ele me aceita de volta. Sou uma pessoa diferente, ele também é uma pessoa diferente mas continuo apaixonada pelos traços que são imutáveis. A pessoa que eu uma vez conheci contínua lá, continua bem vincada em todas as coisas que ele diz e principalmente na maneira que ele me faz sentir. Há coisas que nunca mudam, quando se trata desta assombração que ele significa para mim, não se alteram nunca.
Nos meus tempos em que o sentimento ficava adormecido eu continuava com a minha vidinha, sorria e praticava um teatro diário para me manter em pé. Ele não tem a noção do efeito que tem em mim, ele não sabe o que significou desistir dele, ele não conhece a verdadeira profundidade dos meus sentimentos. Estou com uma curiosidade mórbida para estar perto dele, para ver o que sinto, o que ele sente, interpretar o olhar dele que dizia tanto, para sentir as minhas palpitações quando se aproxima e um arrepio cada vez que me toca. Quero ver de perto, quero ter essa oportunidade e, acima de tudo, quero tentar a minha sorte! Amigos que me são chegados conferem significado às palavras que ele diz, e dizem-me para ter cuidado porque sou capaz de vir a sofrer mais uma vez, mas eu não quero saber, eu quero ter mais uma oportunidade acabe ela como acabar, não me interessa se saio mutilada mais uma vez porque sentir algo é melhor do que não sentir nada de todo.
O primeiro amor é, sem dúvida, o único que fica, que moi e remoi, o único que volta inesperadamente, o irracional que nos leva a cometer as maiores loucuras, o que aparente ser hot and cold, o misto entre ódio e amor, que nos concede as maiores in/felicidades: é aquele que nos torna capazes de qualquer coisa, aquele que tem uma força brutal contra nós! O primeiro amor não acaba, apenas fica adormecido nos recantes do nosso inconsciente e revela-se de tempos em tempos. O primeiro amor é capaz  de sobreviver no tempo e há distância, é o que tem a capacidades de nos fazer tremer quando o contacto é retomado. O primeiro amor é estúpido e irracional, o único que nos corrói por dentro!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

02.09.2011

Do I really need to acept that the second best is enough? The best is unforgetable! Second best, wherever you are, you need to know that you wont be my first choice! There will never be one guy that means more to me than you! Sory, but that's true!