domingo, 8 de abril de 2012

É amor, sempre foi!

É amor, sabes? Foi amor desde sempre, nunca esqueci o sentimento, mesmo quando tudo o que eu queria era esquecer, simplesmente tal não acontecia. Algo me diz, talvez o meu sexto sentido que me estão sempre a dizer para seguir, que fomos feitos um para o outro. É tanto o magnetismo que nos atrai. Passámos anos sem nos dar, e sem nos ver de relance sequer, mas eu não perdi o que massuquisticamente tentava perder. Não dá, não resulta, creio já ter tentado de tudo… Não conheço ninguém com alguém que seja o seu ponto fraco, mesmo ninguém, pelo menos não nas circunstâncias em que estamos e estivemos nos últimos anos. Cada um para seu lado, com a sua suposta cara metade. Tentámos ficar longe um do outro, eu sei que tentei isso como solução para te esquecer, e vê o resultado!? Voltas à minha vida e mesmo que eu saiba que as circunstâncias são erradas eu caio na esparrela. Eu finjo e digo em voz alta que já não gosto de ti assim, mas vá lá! A sério? Acreditas em tal coisa? Não reparaste nos meus silêncios e olhares sorridentes para ti?? Reparaste sim, até porque me perguntaste o que se passava e eu disse nada, pois sim. Já não sei se me perguntas para ouvires a verdade [Que eu te Amo com todas as forças do meu ser!] ou para me obrigares a mentalizar que não pode e não vai mais acontecer! Ai sinto-me tão assustada, com medo mesmo do a seguir. Não te quero perder, não quero perder tudo o que significas, não quero mais ficar-me por segundas escolhas [Afinal, quem o quer??], não quero perder o rumo que esteve tanto tempo desviado de ti. Eu não peço exclusividade, não exijo nada de todo se não honestidade. Eu sei que quando estou contigo sinto-me de uma maneira extraordinária que há muito tempo não sentia [ANOS], sinto-me feliz, sinto-me correcta, sinto que tudo é mais bonito e mais completo, sinto uma cumplicidade imensa onde a única coisa que falta é uma Amo-te acolhedor, ou talvez não falte porque tal demonstra-se de várias formas e acho que o demonstraste [ou talvez são coisas da minha cabeça].
E agora? E agora? E agora? Que vou eu fazer? Eu quero lutar por isto, mas com o azar que tenho acabo por destruir a nossa amizade, e nem imaginas o quanto preciso dela [Se não poder ter mais nada]. Mais coisas da minha cabeça… será possível que haja o mesmo a passar-se na tua cabeça? Será que pensas que só precisavas de um motivo para voltar? Que só queres que te convença? Será isso? Será que sim? E se não? E se eu estrago tudo de vez? Não quero os constrangimentos doutrora. Nós merecemo-nos! Eu andei os últimos anos perdida, aliei-me a alguém que gostava de mim, sempre com o medo que nalgum momento o teu nome surgisse em vez do dele. Depois desta tentativa frustrada de te esquecer, foi devaneio, procuro no que não me dá nada algo que me faça sentir perto do que sinto contigo. Doida sou eu por acreditar! A verdade é que sei que tal é impossível de alcançar mas… Metaforicamente falando: Quando estamos com vontade de chocolate ou assim, ou algo do género, se não encontramos tal comemos tudo o que vai à frente para nos saciar, mas tal não acontece! Honestamente é estupido comparar um sentimento a comida, mas enfim… sei perfeitamente que umas “doses” de ti nunca me chegaram nem chegariam.
Como trato tal situação? Há agravantes! Eu não sou mais a menina que conheceste, acho que já percebeste isso… Eu cresci, estou mais fria e bastante mais consciente do que tu és capaz de provocar em mim. Eu agora fico calada, calo o que eu sinto para não sair magoada, apesar de saber que nada é fácil e se vale a pena tenho de correr o risco. Enfim, cabeça em papa!

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