sexta-feira, 15 de abril de 2011

14.04.2011

Ontem tive com o Ele, ao fim de muitos dias sem o ver! No início sentia-me estranha ao pé dele, pensava que aquele sentimento que nutria por ele já não estava lá, mas depois como um click aquele sentimento floresceu em segundos! Pela necessidade de sentir algo, talvez. Como tudo na vida há um senão: esta pseudo fantasia não aconteceu na perfeição, os problemas estão lá bem vincados e há vista para quem quiser ver; mas não gastei muito tempo com isso, aliás, gastei porque o simples facto de pedir um beijo é um problema! Magoa esta rejeição, esta situação na qual nunca sou levada a sério! Quero que ele me ouça e me compreenda; quero que ele perceba quais são os problemas, mas sempre que eu tento iniciar uma conversa (ou uma discussão, como lhe quiserem chamar) ele remata com um “Estás sempre a chatear-me a cabeça!”. Sou eu que sou má? Como adultos devíamos ter a capacidade de falar sobre o assunto, simplesmente porque ele existe, e se há um problema, uma discórdia, há que a resolver conversando! Mas com ele o argumento dissuasor de todas as discussões é o mesmo “Estás sempre a chatear-me a cabeça!” e além disso serve também para delinear um dos problemas da nossa relação causados por mim! Se isto para ele é um problema como é que o vamos resolver!? Isto é um ciclo vicioso! Há um problema… eu quero falar com ele e ele ataca com o meu incumprimento com aquilo que prometi: Não lhe chatear tanto a cabeça! Mas como é que pode? Assim nunca vamos chegar a lado nenhum, e só não salto fora de vez porque este rapaz é como um vício! Opa, e eu que tanto me gabo da minha impermeabilidade a vícios!

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